Um comportamento natural, porém terrível, do nosso comportamento humano é tentar justificar nossos erros procurando um erro do outro que minimize ou anule o nosso próprio erro.

Eu já falei aqui sobre erros e como devemos partir de um pressuposto de erro e como é importante sempre rever nossos processos internos.

Porém, hoje o assunto é sobre a justificativa do erro, quando percebemos que o nosso erro existiu, mas não podemos assumi-lo por uma quantidade infinita de sentimentos: vergonha, teimosia, orgulho etc.

O problema é que reconhecemos a particularidade de nosso erro e o admitimos, mesmo que de forma inconsciente. Porém, não temos a coragem de admiti-lo abertamente para nós e muito menos para o outro.

É quando nosso cérebro trabalha automaticamente para buscar uma justificativa para aquele erro, tentando encontrar, de alguma forma ou de outra, uma justificativa para aquele nosso comportamento pretérito.

O que pode acontecer também prospectivamente, de forma que agimos de maneira passivo-agressiva. Sem nos manifestarmos sobre uma situação que nos incomoda no outro, passamos a tratá-lo de forma desleal como se tivéssemos uma justificativa para isso, uma espécie de vingança pessoal.

Enfim, de uma forma ou de outra, é importante estar atento a esse tipo de comportamento e, novamente, rever nossas atitudes e criar uma mentalidade de que errar é possível e perfeitamente humano. O que não podemos é nos esconder nos erros dos outros para justificar nossas próprias atitudes falhas.